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| Todos atentos aguardando chegar sua vez. |
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| "Eita que estava tão boa a leitura que acabei dormindo."Paulo Henrique |
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Meus alunos - 8° Ano - Concentração total na hora da leitura
Textos produzidos por meus alunos - 9° Ano
FUTEBOL
Futebol é algo que mexe com toda uma nação. Futebol parece ser uma coisa tão boba, um monte de jogador correndo atrás de uma bola e um “louco”, gritando na beira do campo. Pra quem não sabe como se chama esse “louco” ele é chamado de técnico, responsável pelo seu time ele decide quem entra, quem sai, quem fica. O dever dele é fazer o time jogar bem e vencer.
Em um jogo de futebol o que ele mais faz é gritar, grita para um lado, grita para o outro, mas esses gritos nem sempre fazem efeito: - Diego pelo meio não, vai pelos lados. Alô, alô. Ah!, Diego, não chute, toque a bola. Diego não obedece, cruza para o meio... Chi! Foi longe do gol. Um minuto depois, substituído.
Mas um jogo de futebol também é muito perigoso, você pode se arranhar, quebrar um braço, uma perna, torcer o tornozelo, mas mesmo assim tem milhares de garotos que querem seguir essa carreira; só pensam nessa carreira, gastam dinheiro comprando bola, caminhando para o campo, ginásio. Mas, os garotos mais pobres têm mais trabalho. Trabalham fazendo campo, montando trave, capinando terreno e catando sacolas pra fazer uma bola pra jogar nos finais de semana. Daí você tira que futebol não é classe social, raça, nem cor. Todos esses garotos ficam pedindo o tempo todo, implorando para que seus pais o levem no teste de futebol. Choram, berram, gritam, até quando eles não agüentam mais e os levam. Mas, logo que chegam no centro de treinamento, que o técnico olha um gordinho... o técnico logo manda ele se aquecer, dá uma corridinha... Chi, uma tartaruga! O técnico corre mais que ele. E pense em um garoto que come! Uma corridinha ali, cinco bananas, duas maçãs. Outra corridinha, duas barras de chocolate, dois pacotes de biscoito. O técnico olha e fala: - queridinho pegue o seu pai e pode ir pra casa, siga outra profissão, porque nessa você não tem chance, sua família só vai gastar dinheiro.
Agora vejam só como o torcedor gosta do seu time, gasta energia de sua casa pra assistir o jogo na TV, quando vai ao jogo agüenta chuva, calor, falta de energia, brigas e algumas vezes até uma derrota. Tem pessoas que se alguém fala de seu time ele fica louco, uma fera. Chuta o pau da barraca. Podem falar de sua família, mas não do seu time, mas o pior é que perde o jogo e agüenta aquele seu amigo: - te falei que ele ia perder, vai de novo torcer pra aquele time, nem ataque tem! E você fala: - tem sim! E ele revida: - se tivesse tinha feito algum gol. E você fica escutando aquela ladainha a semana inteira.
Na verdade o futebol é feito pra jogar, o estádio pra torcer e o atacante pra fazer. Quem gosta de futebol jogue-o, quem não gosta aprenda a gostar, porque futebol é algo fascinante, emocionante, que faz o torcedor chorar, brigar, vibrar, cantar, se emocionar com cada chute, drible, chapéu dado, passe de calcanhar, com cada bola na trave, com cada gol feito.
Mas também nos faz rir em cada tombo, escorregão, bolada no rosto, frango; pra quem não sabe, frango é quando a bola passa por baixo das pernas do goleiro e ele fica lá pedindo desculpas com a maior cara de bobo.
Aqui em nossa cidade, São João do Paraíso/MA, o futebol também é muito jogado e falado. Falado por crianças, jovens, adultos e idosos, mas jogado por jovens meninas e meninos. Aqui em Paraíso tem um campo, uma quadra e um ginásio.
O campo é mais para os jogos valendo alguma coisa, como dinheiro. Os times de outras cidades vêm jogar aqui e outras vezes os garotos daqui vão jogar, apostando, em outras cidades.
A quadra é para todos que quiserem jogar. Já o Ginásio não é liberado como a Quadra, pois é trancado. Para jogar tem que pedir a chave para o vigia. Lá são feito muitos jogos valendo coca-cola, dinheiro e também acontece o interclasse e os jogos escolares.
O interclasse é só com a nossa escola Delfino Aguiar de Azevedo, lá são feito os jogos do turno da manhã contra o turno da tarde, valendo medalhas, troféus e também nos proporcionam diversão, risos e muita alegria.
Os jogos escolares são jogos com todas as escolas de Paraíso, com muitas modalidades: Futsal, Queima, Ciclismo, Corrida e Vôlei, que proporcionam muita rivalidade e muita diversão.
Aqui em Paraíso quando chega tempo de copa do mundo não tem um telão, mas não é por isso que não vamos assistir à copa. No dia 02/07/2010, sexta-feira, foi o jogo Brasil X Holanda. Todos se reuniram em casa de amigos, em algum bar, sorveteria... vestiram a camisa do Brasil e todos estávamos muito confiantes, com fé que o Brasil iria passar por essa e iria ser hexa. O primeiro tempo passou e o Brasil com o domínio do jogo: um a zero. Gol de Robinho. Todos nós estávamos comemorando, soltando foguete, as crianças fazendo barulho, enfim, todos estávamos felizes, mas infelizmente ainda tinha o segundo tempo, tomamos uma virada num piscar de olhos, que calou não só nossa cidade, mas o Brasil inteiro. Aí a felicidade passou para tristeza, o que era doce ficou amargo, as crianças choravam; adultos, jovens, velhos, pobres, ricos, famosos, ali não havia desigualdade, só tristeza.
Era só um jogo de futebol, mas doeu como se fosse uma facada em nosso coração.
Era só um jogo de futebol, mas vai ficar marcado em nossa memória pelo resto de nossas vidas.
Pra mim o futebol é isso tudo e mais um pouco. Eu acho que o futebol é como um iô-iô, uma hora está embaixo, outra hora está em cima. É como uma roda gigante, girando todo instante.
O futebol pode ter várias vírgulas, mas nunca terá um ponto final.
Aluna: Kellyane
Futebol é algo que mexe com toda uma nação. Futebol parece ser uma coisa tão boba, um monte de jogador correndo atrás de uma bola e um “louco”, gritando na beira do campo. Pra quem não sabe como se chama esse “louco” ele é chamado de técnico, responsável pelo seu time ele decide quem entra, quem sai, quem fica. O dever dele é fazer o time jogar bem e vencer.
Em um jogo de futebol o que ele mais faz é gritar, grita para um lado, grita para o outro, mas esses gritos nem sempre fazem efeito: - Diego pelo meio não, vai pelos lados. Alô, alô. Ah!, Diego, não chute, toque a bola. Diego não obedece, cruza para o meio... Chi! Foi longe do gol. Um minuto depois, substituído.
Mas um jogo de futebol também é muito perigoso, você pode se arranhar, quebrar um braço, uma perna, torcer o tornozelo, mas mesmo assim tem milhares de garotos que querem seguir essa carreira; só pensam nessa carreira, gastam dinheiro comprando bola, caminhando para o campo, ginásio. Mas, os garotos mais pobres têm mais trabalho. Trabalham fazendo campo, montando trave, capinando terreno e catando sacolas pra fazer uma bola pra jogar nos finais de semana. Daí você tira que futebol não é classe social, raça, nem cor. Todos esses garotos ficam pedindo o tempo todo, implorando para que seus pais o levem no teste de futebol. Choram, berram, gritam, até quando eles não agüentam mais e os levam. Mas, logo que chegam no centro de treinamento, que o técnico olha um gordinho... o técnico logo manda ele se aquecer, dá uma corridinha... Chi, uma tartaruga! O técnico corre mais que ele. E pense em um garoto que come! Uma corridinha ali, cinco bananas, duas maçãs. Outra corridinha, duas barras de chocolate, dois pacotes de biscoito. O técnico olha e fala: - queridinho pegue o seu pai e pode ir pra casa, siga outra profissão, porque nessa você não tem chance, sua família só vai gastar dinheiro.
Agora vejam só como o torcedor gosta do seu time, gasta energia de sua casa pra assistir o jogo na TV, quando vai ao jogo agüenta chuva, calor, falta de energia, brigas e algumas vezes até uma derrota. Tem pessoas que se alguém fala de seu time ele fica louco, uma fera. Chuta o pau da barraca. Podem falar de sua família, mas não do seu time, mas o pior é que perde o jogo e agüenta aquele seu amigo: - te falei que ele ia perder, vai de novo torcer pra aquele time, nem ataque tem! E você fala: - tem sim! E ele revida: - se tivesse tinha feito algum gol. E você fica escutando aquela ladainha a semana inteira.
Na verdade o futebol é feito pra jogar, o estádio pra torcer e o atacante pra fazer. Quem gosta de futebol jogue-o, quem não gosta aprenda a gostar, porque futebol é algo fascinante, emocionante, que faz o torcedor chorar, brigar, vibrar, cantar, se emocionar com cada chute, drible, chapéu dado, passe de calcanhar, com cada bola na trave, com cada gol feito.
Mas também nos faz rir em cada tombo, escorregão, bolada no rosto, frango; pra quem não sabe, frango é quando a bola passa por baixo das pernas do goleiro e ele fica lá pedindo desculpas com a maior cara de bobo.
Aqui em nossa cidade, São João do Paraíso/MA, o futebol também é muito jogado e falado. Falado por crianças, jovens, adultos e idosos, mas jogado por jovens meninas e meninos. Aqui em Paraíso tem um campo, uma quadra e um ginásio.
O campo é mais para os jogos valendo alguma coisa, como dinheiro. Os times de outras cidades vêm jogar aqui e outras vezes os garotos daqui vão jogar, apostando, em outras cidades.
A quadra é para todos que quiserem jogar. Já o Ginásio não é liberado como a Quadra, pois é trancado. Para jogar tem que pedir a chave para o vigia. Lá são feito muitos jogos valendo coca-cola, dinheiro e também acontece o interclasse e os jogos escolares.
O interclasse é só com a nossa escola Delfino Aguiar de Azevedo, lá são feito os jogos do turno da manhã contra o turno da tarde, valendo medalhas, troféus e também nos proporcionam diversão, risos e muita alegria.
Os jogos escolares são jogos com todas as escolas de Paraíso, com muitas modalidades: Futsal, Queima, Ciclismo, Corrida e Vôlei, que proporcionam muita rivalidade e muita diversão.
Aqui em Paraíso quando chega tempo de copa do mundo não tem um telão, mas não é por isso que não vamos assistir à copa. No dia 02/07/2010, sexta-feira, foi o jogo Brasil X Holanda. Todos se reuniram em casa de amigos, em algum bar, sorveteria... vestiram a camisa do Brasil e todos estávamos muito confiantes, com fé que o Brasil iria passar por essa e iria ser hexa. O primeiro tempo passou e o Brasil com o domínio do jogo: um a zero. Gol de Robinho. Todos nós estávamos comemorando, soltando foguete, as crianças fazendo barulho, enfim, todos estávamos felizes, mas infelizmente ainda tinha o segundo tempo, tomamos uma virada num piscar de olhos, que calou não só nossa cidade, mas o Brasil inteiro. Aí a felicidade passou para tristeza, o que era doce ficou amargo, as crianças choravam; adultos, jovens, velhos, pobres, ricos, famosos, ali não havia desigualdade, só tristeza.
Era só um jogo de futebol, mas doeu como se fosse uma facada em nosso coração.
Era só um jogo de futebol, mas vai ficar marcado em nossa memória pelo resto de nossas vidas.
Pra mim o futebol é isso tudo e mais um pouco. Eu acho que o futebol é como um iô-iô, uma hora está embaixo, outra hora está em cima. É como uma roda gigante, girando todo instante.
O futebol pode ter várias vírgulas, mas nunca terá um ponto final.
Aluna: Kellyane
Meus alunos 7° Ano - Literatura de Cordel 'Os apuros de CHICÓ e a astúcia de JOÃO GRILO'
Todas as sextas-feiras é realizada a roda de leitura, onde eu seleciono um livro e cada aluno ler uma parte. É um trabalho muito interessante, pois aqueles alunos que têm dificuldade para ler passaram a exercitar a leitura em casa com o intuito de melhorar e de não se intimidar na frente dos colegas. 
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